escudospelomundo
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Faro
Faro
Bem-vindo ao Faro
Faro & arredores, aeroporto, vóos, aluguer de automovéis, transferias, hotéis, vilas & apartamentos para férias, praias, eventos, restaurantes, attracções turísticas, história e máis infomações utéis.
Com uma população superior a 40 000 habitantes, Faro é a capital do distrito do Algarve. Apesar da maioria dos edifícios interessantes ter sido restaurada depois de terramoto de 1755, existem na cidade numerosos vestígios das presenças romana e árabe na região. Durante os cinco séculos da ocupação muçulmana (712-1249), tempo em que a cidade se chamou “Ossonoba”, Faro foi um importante porto comercial. Porém, com o declínio da importância de Silves como a capital da região do Garb (Ocidente) al-Andaluz, ela tornou-se o centro administrativo da região.
A zona histórica de Faro, ainda cercada pelas muralhas da época romana, é uma atracção para turistas nacionais e estrangeiros. Aí encontra-se o largo que foi outrora o forum romanum. A catedral datada do século XII, o Palácio Episcopal e o Convento do século XVI, que alberga actualmente o Museu Arqueológico, são algumas das outras construções interessantes da cidade. Na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, onde se encontram os restos mortais de mais de 1 200 monges, se pode testemunhar um excelente exemplo do trabalho ornamental em ouro sobre madeira.
Através de uma exposição permanente de modelos de barcos e galeões dignos de serem vistos, o Museu da Navegação, próximo ao porto de recreio, conta a história marítima da região. Faro dispõe de numerosas lojas e diversos restaurantes, e na zona histórica o visitante encontra variadíssimos tipos de azulejos pintados à mão típicos do Algarve.
Do lado do mar, Faro está cercada pela Ria Formosa, uma reserva natural com mais de 17 000 ha, onde aves migratórias e outras espécies raras encontram refúgio. O Aeroporto Internacional de Faro - por onde passam milhões de passageiros anualmente - dispõe de ligações aéreas para a maioria das capitais europeias.
Fonte: http://www.algarve-portal.com/pt/cities/faro/
Bem-vindo ao Faro
Faro & arredores, aeroporto, vóos, aluguer de automovéis, transferias, hotéis, vilas & apartamentos para férias, praias, eventos, restaurantes, attracções turísticas, história e máis infomações utéis.
Com uma população superior a 40 000 habitantes, Faro é a capital do distrito do Algarve. Apesar da maioria dos edifícios interessantes ter sido restaurada depois de terramoto de 1755, existem na cidade numerosos vestígios das presenças romana e árabe na região. Durante os cinco séculos da ocupação muçulmana (712-1249), tempo em que a cidade se chamou “Ossonoba”, Faro foi um importante porto comercial. Porém, com o declínio da importância de Silves como a capital da região do Garb (Ocidente) al-Andaluz, ela tornou-se o centro administrativo da região.
A zona histórica de Faro, ainda cercada pelas muralhas da época romana, é uma atracção para turistas nacionais e estrangeiros. Aí encontra-se o largo que foi outrora o forum romanum. A catedral datada do século XII, o Palácio Episcopal e o Convento do século XVI, que alberga actualmente o Museu Arqueológico, são algumas das outras construções interessantes da cidade. Na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, onde se encontram os restos mortais de mais de 1 200 monges, se pode testemunhar um excelente exemplo do trabalho ornamental em ouro sobre madeira.
Através de uma exposição permanente de modelos de barcos e galeões dignos de serem vistos, o Museu da Navegação, próximo ao porto de recreio, conta a história marítima da região. Faro dispõe de numerosas lojas e diversos restaurantes, e na zona histórica o visitante encontra variadíssimos tipos de azulejos pintados à mão típicos do Algarve.
Do lado do mar, Faro está cercada pela Ria Formosa, uma reserva natural com mais de 17 000 ha, onde aves migratórias e outras espécies raras encontram refúgio. O Aeroporto Internacional de Faro - por onde passam milhões de passageiros anualmente - dispõe de ligações aéreas para a maioria das capitais europeias.
Fonte: http://www.algarve-portal.com/pt/cities/faro/
ALGARVE
O Algarve sempre foi considerado uma província "diferente", das restantes províncias portuguesas.
Curiosamente, ainda hoje o é. Em qualquer sinal de estrada a indicar a distância para o sul de Portugal, é sempre colocado o nome "ALGARVE", e não a cidade x ou y. É o único caso em que isto acontece (nunca surge indicado que faltam tantos km's para o Minho, ou para o Alentejo, etc). Excepto os casos turísticos, que servem outros objectivos.
Esta percepção, que também é psicológica, tem uma explicação histórica.
O Algarve foi a última região do actual espaço de Portugal Continental a ser conquistada aos muçulmanos. Foi em 1249, que D. Afonso III conquista finalmente Faro, entre outros locais, colocando um ponto final na reconquista portuguesa. Então, este rei entitulou-se "Rei de Portugal e do Algarve". Este título continuaria a ser usado até ao fim da monarquia portuguesa.
O tratado de Badajoz de 1267 finalmente põe um fim a quase uma centena de anos de conflitos entre portugueses, castelhanos e muçulmanos. Foi finalmente reconhecido que o Algarve pertencia ao reino de Portugal. Em 1471, após diversas conquistas no norte de África, o título passou a ser "dos Algarves".
Esta situação ocorria porque sempre que um rei português conquistava um entreposto muçulmano, fazia-se coroar "rei de Portugal e do Algarve" (e a primeira vez que isto aconteceu foi em 1189), como forma de estabelecer a sua presença no local. Este título honorífico manter-se-ia, como referi, mesmo após todo o Algarve ter sido conquistado, e não uma ou outra cidade ou vila. Ou seja, trata-se de mais uma honra concedida do que outra coisa (não havia separação de facto dos dois territórios).
Veja-se, por exemplo, os títulos de D. Manuel, no início do século XVI: Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor do Comércio, da Conquista e da Navegação da Arábia, Pérsia e Índia.
Ou de D. João V, no século XVIII: Rei de Portugal e dos Algarves, daquém e dalém-mar em África
Daí que não seja de estranhar que, no século XIX, tenha surgido esse título (sob diversas formas), ainda que todas tenham esse mesmo significado - Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - considerar o Algarve como um título honorífico do rei de Portugal. Este título, como curiosidade, foi usado entre 1815 e 1825, porque em 1815 o Brasil foi elevado a reino autónomo.
Esta noção de honra era estabelecida pelas leis escritas, daí que o Algarve seja também era considerado uma província de jure (ou pela lei), ainda que por princípio não tinha qualquer autonomia, jurídica, executiva, legislativa ou de qualquer outro tipo. Era uma espécie de segundo reino, ainda que sem expressão prática. Nunca ouve um "Rei do Algarve", a não ser por uma expressão de força, de prestígio. É um instrumento de poder.
Este título cairia aquando da implantação da República Portuguesa em 1910, sobrando no entanto, como já expliquei em cima, a forma psicológica do mesmo.
Espero ter sido bem claro.
FONTE: YAHOO
Curiosamente, ainda hoje o é. Em qualquer sinal de estrada a indicar a distância para o sul de Portugal, é sempre colocado o nome "ALGARVE", e não a cidade x ou y. É o único caso em que isto acontece (nunca surge indicado que faltam tantos km's para o Minho, ou para o Alentejo, etc). Excepto os casos turísticos, que servem outros objectivos.
Esta percepção, que também é psicológica, tem uma explicação histórica.
O Algarve foi a última região do actual espaço de Portugal Continental a ser conquistada aos muçulmanos. Foi em 1249, que D. Afonso III conquista finalmente Faro, entre outros locais, colocando um ponto final na reconquista portuguesa. Então, este rei entitulou-se "Rei de Portugal e do Algarve". Este título continuaria a ser usado até ao fim da monarquia portuguesa.
O tratado de Badajoz de 1267 finalmente põe um fim a quase uma centena de anos de conflitos entre portugueses, castelhanos e muçulmanos. Foi finalmente reconhecido que o Algarve pertencia ao reino de Portugal. Em 1471, após diversas conquistas no norte de África, o título passou a ser "dos Algarves".
Esta situação ocorria porque sempre que um rei português conquistava um entreposto muçulmano, fazia-se coroar "rei de Portugal e do Algarve" (e a primeira vez que isto aconteceu foi em 1189), como forma de estabelecer a sua presença no local. Este título honorífico manter-se-ia, como referi, mesmo após todo o Algarve ter sido conquistado, e não uma ou outra cidade ou vila. Ou seja, trata-se de mais uma honra concedida do que outra coisa (não havia separação de facto dos dois territórios).
Veja-se, por exemplo, os títulos de D. Manuel, no início do século XVI: Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor do Comércio, da Conquista e da Navegação da Arábia, Pérsia e Índia.
Ou de D. João V, no século XVIII: Rei de Portugal e dos Algarves, daquém e dalém-mar em África
Daí que não seja de estranhar que, no século XIX, tenha surgido esse título (sob diversas formas), ainda que todas tenham esse mesmo significado - Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - considerar o Algarve como um título honorífico do rei de Portugal. Este título, como curiosidade, foi usado entre 1815 e 1825, porque em 1815 o Brasil foi elevado a reino autónomo.
Esta noção de honra era estabelecida pelas leis escritas, daí que o Algarve seja também era considerado uma província de jure (ou pela lei), ainda que por princípio não tinha qualquer autonomia, jurídica, executiva, legislativa ou de qualquer outro tipo. Era uma espécie de segundo reino, ainda que sem expressão prática. Nunca ouve um "Rei do Algarve", a não ser por uma expressão de força, de prestígio. É um instrumento de poder.
Este título cairia aquando da implantação da República Portuguesa em 1910, sobrando no entanto, como já expliquei em cima, a forma psicológica do mesmo.
Espero ter sido bem claro.
FONTE: YAHOO
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
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